Thursday, June 26, 2008

Talk about Marketing...






XTREME


Não imaginam os miúdos de 7 a 18 anos a fazerem flics e flacs e murtais para cá e para lá, rodando armas por todo o lado e sei lá mais o quê!


duas palavras:


Im


Pressionante!!!!


Eu tenho filmes das competições mas estão em DVD e não consigo passá-los para aqui, o que me está a irritar!lolol....


Era só para saberem que ficámos completamente boceabertos com o que vimos...há muito para treinar rapaziada!


Temos alunos e Instrutores com qualidade para chegar a este nível mas há que ter vontade de levar os treinos para novas dimensões.
Vamos a isso!

A minha categoria? FERRARI!

So, what rank are you?

Oh, I'm a 3rd Degree Black Belt

Hmm...how old?

25 years old Ma'am...

AAAAAH!!! So you're competing with the Ferraris!!!! good luck to you then...



Fiquei calado e a pensar no assunto...A verdade é que a minha categoria é a mais competitiva de todo o campeonato.

E eles são muito bons! Aparentemente não estou à altura deles mas eu chego com a perna lá a cima!ahah...

O Sr. Reyes, o Sr. Valle Domingues e o Sr. Saragoça têm, objectivamente, mais hipóteses de levar troféus que eu devido aos escalões em que estão (idade e graduação).

Toca a torcer por eles!! e por mim!!

Competimos todos no domingo: Sr. Valle Domingues, Sr. Saragoça e eu, às 13h de cá e o Sr. Reyes às 14h.

já tou cá com uns nervos que não vos conto...

um pequeno exame...

Eram só 368 cintos pretos a fazer exame, só!

e, diga-se, a qualidade técnica é muito, mas muito, elevada!

Senhor Reyes...

FEZ EXAME PARA 5º DAN!!!!!!!

É verdade...fez hoje exame e correu lindamente..está filmado mas não consigo passar o filme para aqui sem que saiba porquê.

Dêem os Parabéns ao nosso Professor, não só pelo exame dele mas pelo excelente trabalho que ele tem feito por todos nós.

Estava na 5ª fila, na 5ª coluna, no 5º lugar a contar da direita, da esquerda e da diagonal e o seu número era o 392 (a soma unitária dá 5)

querem mais simbolismo?

Que espetáculo!

PARABÉNS SENHOR REYES!!!

O dia de terça-feira



Bem…digamos que foi intenso!

Lá estivemos nós novamente na casa central e depois seguimos para o hotel Peabody.

Para quem não sabe, o “Convention Center de Little Rock” fica situado por debaixo de um hotel e por debaixo da avenida principal da cidade.

Encontrámos logo o Chief Master Ozuna! O Mestre responsável por todos nós é um carisma de pessoa! Inacreditável! Acreditem!




Pouco tempo depois, fomos almoçar. E ainda menos tempo depois voltámos para o hotel.




Fomos para uma das salas de conferência que encontrámos e estes 4 portugas começaram a alongar e a treinar.








Duas horas depois começou o tão esperado treino com o Chief Master Ozuna e com o Grão Mestre...e mais cinquenta brasileiros, paraguaios e argentinos.

Posso dizer que os portugueses foram por várias vezes elogiados e destacaram-se com clareza.

Éramos 4 no meio de cinquenta e marcámos a diferença.



O senhor Saragoça que o diga…pois serviu sempre de exemplo para o Grão Mestre! Está com umas nódoas negras simpáticas nos braços, o que é uma bênção! Ahaha…


E sim…ficámos completamente partidos!

Dói tudo..mais uma vez. Doem os músculos, as costas, o cabelo, sei lá…

European Camp...Surpresa...

Vamos voltar para Portugal com uma ou várias surpresas para o nosso Meeting Europeu...

mas mais não conto!

De um dia pacato à Mestria.

O dia de segunda feira…um dia pacato, sem treino pois tínhamos de resolver mais alguns pormenores com o departamento de material da casa central.

Passámos a manhã a rever encomendas, a tratar dos detalhes, etc…

O normal.

A parte da tarde foi passada no hotel e numas lojas aqui ao lado para comprarmos os mantimentos necessários até ao final da semana, contando dólar a dólar já que o plafond estipulado já bateu no “fond”.

Enfim…um dia rotineiro, por assim dizer.

E, tal como qualquer outro dia, tínhamos de ir jantar. Viemos para o hotel buscar o Mestre Samaniego e fomos jantar ao centro.

O Mestre tem passado por um treino intenso, jejuando e vivendo o esforço no seu limite.

E foi essa experiência que ele quis nos passar, transmitindo-nos algumas introspecções que tem tido ao longo do tempo e, no fundo , aquilo que acredita ser o verdadeiro caminho do Mestre. ~

e aí chegou o Mestre...


O Mestre Samaniego falou com simplicidade, lembrou-nos que a verdadeira função de um Mestre é de viver em comunhão com os que o rodeiam, de dar um pouco de si em tudo o que vive, de viver com intensidade, aprender como se nunca morresse e viver como se morresse amanhã, é de partilhar o que sabe, é de encontrar-se espiritualmente, de crescer e de sorrir todos os dias…é de ser feliz…deixando os outros felizes consigo.

Sim, é verdade. Nada disto é novo. Já todos o ouvimos…porém, não sei até que ponto é que alguém já o sentiu de verdade.

Ao ouvir o Mestre, senti-me a pairar por algum sítio que hoje ainda não consigo explicar. Não era apenas ele que falava…era algo de maior, era algo a que ele tivera acesso e que conseguia estar ali a transmitir-nos por palavras simples e humildes. Tão simples que cada uma delas ecoava no nosso interior, vibrando por todos os níveis da nossa consciência, batendo-nos em cantos e recantos do nosso interior até se instalar em nós como uma mão pousada na alma.

Eu apenas ouvia, apenas saboreava a sabedoria e mantinha-me receptivo na esperança de absorver o que me seria permitido pela minha própria estrutura.

E ouvi…

A pouco e pouco ia-me sentido mais calmo, mais centrado, mais focado, expandindo-me por aquele local e sentindo aquilo que o Mestre tão simples e docemente queria transmitir.

No final, levantámo-nos e eu mantive-me mudo, desconhecendo o que, realmente, me tocara. Sabia que era algo de grande pois o meu coração sentia-se, genuinamente, pleno.

Deixei-me ficar para trás, abrindo as portas para o que me invadira tão fortemente. Aquela suavidade sentida era de uma beleza tão incredulamente nuclear…

Então chorei…deixei escorrer as lágrimas pela cara sem preconceitos. Chorei de alegria e de tristeza, chorei por ter sido tocado por algo tão delicado que alguém comum como eu não poderia esperar sentir, chorei pelo caminho que me levou até ali…chorei por ter visto o que a vida tem para dar…chorei.

O Sr. Saragoça, deu um abraço e, junto com o Sr. Valle Domingues, agradecemo-nos mutuamente por tudo o que nos fez chegar ali.

Saí deste dia pacato com uma experiência que poderia preencher uma vida.

Obrigado Mestre Samaniego,

Obrigado Sr. Reyes (para mim, um Mestre, sempre),

Obrigado a todos os que encontrei neste caminho até agora,

Obrigado aos meus queridos alunos,

Obrigado.